Nos becos do que era alma
Ferve o descaminho,
Já não leio mais as cartas que recebo,
Já não participo dos ritos...
Segundo a segundo
Com a força da eterna inércia
Me distancio,
Desaprendo a me comunicar
Com os que aprendi
Querer bem.
Temo essa absoluta solidão
Que não é
Boa nem má,
Apenas É!
terça-feira, 20 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
De partida
Despeço-me dos entes,
Dos queridos...
Tenho na mala
Palavras não ensaiadas,
Certezas que inventei e cultivei.
À frente não vejo trilha,
Apenas o desconhecido a ser desbravado.
Despeço-me dos amigos
Que um dia tive.
Ouço pela ultima vez a canção predileta,
Olho retratos
Dos dias que sorri...
Dos queridos...
Tenho na mala
Palavras não ensaiadas,
Certezas que inventei e cultivei.
À frente não vejo trilha,
Apenas o desconhecido a ser desbravado.
Despeço-me dos amigos
Que um dia tive.
Ouço pela ultima vez a canção predileta,
Olho retratos
Dos dias que sorri...
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Valsa invisível
Na avenida movimentada
Os cachorros não sentiam o seu cheiro e
Os carros não enxergavam
Sua silhueta passeante,
Nem ouviam
As canções que distraída ela dividia com todos.
A tarde era cinza.
Cinza demais
Para quem não tem com quem dividir segredos.
Os cachorros não sentiam o seu cheiro e
Os carros não enxergavam
Sua silhueta passeante,
Nem ouviam
As canções que distraída ela dividia com todos.
A tarde era cinza.
Cinza demais
Para quem não tem com quem dividir segredos.
Assinar:
Postagens (Atom)